vaca encontra o rio (cow meets the river)
vaca encontra o rio tem a ver com demorar-se nos gestos. ruminar o tempo como uma vaca rumina o capim e investigar a duração de cada movimento a partir da fruição deste enquanto paisagem. mas o que começa como um permanecer nesse ambiente pictórico e fotográfico, de uma vaca entre luz e sombra no seu habitat íntimo, torna-se um lugar ritmado pela fluência do encontro dela com o seu rabo-pêndulo e seu próprio rio de palavras. agita-se uma pergunta incontornável: o que pode uma vaca, que não seja ser abatida e nem abatimento?
cow meets the river it is about lingering in gestures. to ruminate time as a cow chews grass and to investigate the duration of a gesture based on its fruition as a landscape. but what begins as staying in this pictorial and photographic environment, of a cow between light and shadow in its intimate habitat, becomes a place rhythmically influenced by its encounter with its pendulum tail and its own river of words. an unavoidable question arises: what can a cow do, other than being slaughtered or feeling down?